26.7.11

Pacientes do SUS terão cartão com histórico de saúde

Identificação obrigatória será utilizada em procedimentos ambulatoriais e hospitalares para auxiliar atendimento
A partir de 2012, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) terão a base do histórico de atendimento acompanhado por qualquer unidade de saúde em território nacional.  A medida auxilia na sequência ao tratamento, restabelecimento e promoção da qualidade de vida do usuário. Com a nova portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (21), o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS.

25.7.11

Revisão do Plano Estadual de Educação Permanente

Bom dia!!

O Plano Estadual ele é revisado todos os anos e estava sendo feito nos nossos Encontros Estaduais. Este ano ele será revisado da seguinte forma, encaminhamos em anexo uma proposta de revisão para ser discutida nas reuniões dos CGR/CIES das regiões e devolvida para o e-mail da DEP até o dia 22 de julho. O que tem que ser discutido nas reuniões está explicado em azul. O material encaminhado para a DEP será copilado por um grupo de trabalho e será discutido em reunião da CIES Estadual.

Encaminhamos também uma cópia do PEEPS para que possa servir de base.
Pedimos que as Escolas também revisem a sua parte do Plano. E solicitamos aos CIES os PAREPS (principalmente aqueles que não encaminharam) e aos que já enviaram se tiverem feito alguma alteração também encaminhar.

Qualquer dúvida é só escrever ou ligar.

Atenciosamente.

Fernando - Educação Permanente
(48) 32121681  


24.7.11

O que mudou na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde



O Ministério da Saúde editou em 20 de agosto de 2007 a Portaria 1.996, definindo novas diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). O instrumento substitui a Portaria 198, de 13 de fevereiro de 2004, que instituíra essa política como uma proposta de ação estratégica visando contribuir para transformar e qualificar as práticas de saúde, a organização das ações e dos serviços de saúde, os processos formativos e as práticas pedagógicas na formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde. A implantação da PNEPS implica em trabalho intersetorial capaz de articular desenvolvimento individual e institucional, ações e serviços e gestão setorial, e atenção à saúde e controle social.
De acordo com o Ministério da Saúde, os processos baseados na Educação Permanente em Saúde:
• Destinam-se a públicos multiprofissionais.
• Possuem enfoque nos problemas cotidianos das práticas das equipes de saúde.
• Inserem-se de forma institucionalizada no processo de trabalho, gerando compromissos entre os trabalhadores, os gestores, as instituições de ensino e os usuários para o desenvolvimento institucional e individual.
• Objetivam as transformações das práticas técnicas e sociais.
• Utilizam-se de pedagogias centradas na resolução de problemas, geralmente por meio de supervisão dialogada, oficinas de trabalho, realizadas preferencialmente, no próprio ambiente de trabalho.
• São contínuos dentro de um projeto de consolidação e desenvolvimento do SUS.
Com a implementação do Pacto de Gestão e aproveitando os resultados da Pesquisa de Avaliação e Acompanhamento da Política Nacional de Educação Permanente, desenvolvida pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), foi realizado um trabalho de pactuação nas diferentes instâncias da gestão federal do SUS, para a necessária adequação às diretrizes e regulamentação do Pacto pela Saúde e para a redefinição da sua operacionalização.
No dia 09 de agosto de 2007, foi aprovada no Conselho Nacional de Saúde a minuta de Portaria que dispõe sobre novas diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Depois de intenso trabalho e pactuação nas diversas instâncias do SUS, o texto final, que já tinha sido aprovado na Comissão Intergestores Tripartite, foi recebido e elogiado pelo Conselho Nacional de Saúde, com aprovação foi unânime O texto final incorpora a contribuição das várias instituições como o Conass, o Conasems e a Comissão Intersetorial de Recursos Humanos (CIRH/CNS).


As principais mudanças são:
• no âmbito regional, a condução desta política se dará por meio do Colegiado de Gestão Regional (CGR) com a participação da Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES). Essa instância trabalhará com as demandas apresentadas pelo Colegiado de Gestão Regional e apoiará o desenvolvimento do plano regional de EPS;
• o financiamento da Política será por meio do Bloco de Gestão do Pacto pela Saúde, onde os gestores conhecerão antecipadamente o volume de recursos financeiros repassados pela União para o desenvolvimento da Gestão da Educação na Saúde e contarão com o repasse regular e automático, fundo a fundo, viabilizando os acordos e compromissos regionais e o planejamento a curto, médio e longo prazos;
• exceto para o ano de 2007, o repasse dos recursos financeiros referentes ao desenvolvimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, estará condicionado à assinatura dos Termos de Compromisso de Gestão (estadual e municipal), viabilizando a transparência na gestão dos recursos recebidos,  o controle e fiscalização pelo controle social e órgãos de controle externo da implementação dos Planos de Educação Permanente em Saúde (federal, estaduais e regionais) e dos gastos realizados;
• os recursos referentes ao ano de 2007 deverão ser orientados preferencialmente para constituição das bases para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no âmbito estadual e regional, por meio da discussão ampliada das responsabilidades de educação na saúde, construção dos Termos de Compromisso de Gestão (necessários para o financiamento a partir do ano de 2008), instituição das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço, identificação e qualificação das demandas de formação e desenvolvimento profissional para o SUS na região, pactuação intergestores e nas CIES das prioridades regionais e dos planos regionais de Educação Permanente em Saúde etc; e
• o Ministério da Saúde oferecerá apoio técnico para a implementação das novas estratégias de implementação dessa Política e fará o seu acompanhamento a partir das responsabilidades da Educação na Saúde constantes dos Termos de Compromisso de Gestão da respectiva esfera de governo.
Reafirma-se na Portaria nº. 1.996, de 20/08/2007:
• Os princípios da Educação Permanente em Saúde como norteadores para a construção dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde e das ações educativas na saúde. Tal questão coloca em evidência a relação entre desenvolvimento organizacional e desenvolvimento individual, a capacidade pedagógica do trabalho, a formação para e no trabalho, e a necessidade de que as demandas não sejam definidas somente a partir de uma lista de necessidades individuais de atualização, da capacidade de oferta e expertise das instituições de ensino, nem das orientações dos níveis centrais, mas, prioritariamente, desde a origem dos problemas que acontecem no cotidiano do trabalho referente à atenção à saúde e à organização do trabalho, considerando, sobretudo a necessidade de realizar ações e serviços relevantes e de qualidade.
• A compreensão e tratamento da gestão da educação na saúde (formação e desenvolvimento) não como uma questão simplesmente técnica, mas de natureza tecnopolítica, uma vez que envolvem mudanças nas relações, nos processos, nas ações e serviços, nas organizações e nas pessoas. Implica, portanto, na necessidade de articulação intra e interinstitucional que crie compromissos entre as diferentes redes de gestão, de serviços de saúde e educação e do controle social, possibilitando o enfrentamento criativo dos problemas e uma maior efetividade das ações de saúde e educação.
Deges, Conass e Conasems em conjunto organizarão, em breve, um grande seminário em Brasília para apresentar as principais alterações nas diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e traçar estratégias para o apoio e cooperação técnica aos estados e municípios e para a sistematização de um processo de acompanhamento solidário dessa política. Antecipando-se às demandas por apoio e cooperação técnica dos demais entes federados, o Deges produziu o documento “Orientações sobre as novas estratégias para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” com o intuito de iniciar de forma positiva seu trabalho pela implementação dessa política.
* Os projetos já enviados e que não tiveram financiamento aprovado, assim como novos projetos, não serão mais analisados e financiados pelo Ministério da Saúde. Deverão ter a sua tramitação regional, conforme pactuação realizada entre os gestores nas Comissões Intergestores Bipartite e ordenados pelos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde e pelos trâmites definidos nos Colegiados de Gestão Regional com a participação das Comissões de Integração Ensino-Serviço.
 
Fonte: Ministério da Saúde – www.saude.gov.br
Link: http://www.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1265

23.7.11

ifsc

OPORTUNIDADES: IF-SC tem 1.526 vagas abertas em cursos de diversos níveis e modalidades





Com 19 campi em funcionamento, dois polos da rede federal e polos de educação a distância em quatro estados, o Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) oferece durante todo o ano milhares de oportunidades para quem quer se qualificar, fazer um curso técnico, de graduação, de pós-graduação ou mesmo trabalhar com educação profissional e tecnológica.



Há 1.526 oportunidades abertas para Araranguá, Caçador, Campos Novos, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Gaspar, Indaial, Itapema, Joinville, Lages, Laguna, Palhoça, Palmitos, Porto União, São José, São Miguel do Oeste e Tubarão.



ARARANGUÁ

Curso de especialização a distância

Gestão Pública (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


CAÇADOR

Cursos de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Gestão em Saúde (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Curso técnicos

Plástico (35 vagas). Inscrições até 25 de julho

Vestuário (35 vagas). Inscrições até 25 de julho

CAMPOS NOVOS

Curso de especialização a distância

Gestão em Saúde (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

CHAPECÓ

Cursos de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


CRICIÚMA

Curso de formação inicial e continuada (FIC)

Mecatrônica I (20 vagas). Inscrições até 28 de julho

FLORIANÓPOLIS

Curso de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Cursos de formação inicial e continuada (FIC)

Aperfeiçoamento no Serviço de Vinhos (30 vagas). Inscrições até 31 de julho

Condutor Cultural Local do Centro Histórico de Florianópolis (25 vagas). Inscrições até 31 de julho

Espanhol no Setor de Turismo (30 vagas). Inscrições até 31 de julho

Gestão de Empreendimentos na Área de Alimentos e Bebidas (30 vagas). Inscrições até 26 de julho

Inglês para o Turismo, nível básico I (36 vagas). Inscrições até 31 de julho

Inglês para o Turismo, nível básico II (20 vagas). Inscrições até 31 de julho

Organização de Eventos Sociais (40 vagas). Inscrições até 31 de julho

Recepção de Eventos (40 vagas). Inscrições até 31 de julho

Cursos de formação inicial e continuada integrada à educação de jovens e adultos (Proeja/FIC)

Operações Básicas em Cozinha
(30 vagas). Inscrições até 25 de julho

Operações Básicas em Serviços de Restaurante e Bar (30 vagas). Inscrições até 25 de julho

Cursos técnicos integrados à educação de jovens e adultos (Proeja)

Cozinha (30 vagas). Inscrições até 1 de agosto

Panificação e Confeitaria (30 vagas). Inscrições até 7 de agosto

Serviços de Restaurante e Bar (30 vagas). Inscrições até 7 de agosto


GAROPABA

Curso de formação inicial e continuada (FIC)
(30 vagas). Inscrições até 26 de julho


GASPAR

Cursos de formação inicial e continuada (FIC)

Atendimento ao Público e Vitrinismo (40 vagas). Inscrições até 7 de agosto

Comunicação Empresarial Escrita
(30 vagas). Inscrições até 7 de agosto

Informática Básica e Mídias Sociais (90 vagas). Inscrições até 7 de agosto

Introdução à Modelagem Tridimensional (20 vagas). Inscrições até 7 de agosto


INDAIAL

Curso de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


ITAPEMA

Curso de especialização a distância
Gestão Pública (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Curso técnico integrado à educação de jovens e adultos (Proeja)

Hospedagem (30 vagas). Inscrições até 7 de agosto

JOINVILLE

Curso de especialização a distância
Gestão Pública (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Curso de formação inicial e continuada integrada à educação de jovens e adultos (Proeja/FIC)

Fabricação Mecânica (30 vagas). Inscrições até 24 de julho


LAGES

Cursos de formação inicial e continuada (FIC)

Boas Práticas para Manipuladores de Alimentos (20 vagas). Inscrições até 31 de julho

Instalações Elétricas Residenciais e Prediais (20 vagas). Inscrições até 31 de julho

Manutenção de Tratores Agrícolas (20 vagas). Inscrições até 31 de julho

Matemática Comercial e Financeira Básica sem o Uso de Calculadoras Financeiras (25 vagas). Inscrições até 31 de julho


LAGUNA

Curso de especialização a distância

Gestão Pública
(40 vagas). Inscrições até 28 de julho


PALHOÇA

Curso de especialização a distância

Gestão em Saúde (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

PALMITOS

Curso de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


PORTO UNIÃO


Curso de especialização a distância

Gestão em Saúde (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


SÃO JOSÉ

Curso de especialização a distância

Ensino de Ciências (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


SÃO MIGUEL DO OESTE

Curso de especialização a distância

Gestão Pública (40 vagas). Inscrições até 28 de julho


TUBARÃO

Curso de especialização a distância

Gestão em Saúde (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

Gestão Pública (40 vagas). Inscrições até 28 de julho

22.7.11

cies

Para se pensar em CIES, faz-se necessário ter presente alguns elementos do que é tomado como Educação Permanente (EP), a qual constitui a base de orientação e articulação das referidas Comissões. Trabalhar na lógica da Educação Permanente, é mais do que manter a educação permanentemente em pauta no trabalho em saúde, como se poderia considerar de forma simplista e parcial. Trata-se de pensar os processos de ensino-aprendizagem como implicados nos processos de trabalho, bem como de entender a vivência de trabalho como necessária para a aprendizagem, pelo menos para a que se pretenda significativa, ou seja, aquela que pretenda fazer sentido, dependente portanto de um contexto. Em outras palavras, segundo a política do MS (Brasil, 2007), EP é “aprendizagem no trabalho, a partir da problematização do processo de trabalho, cujo objetivo é a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho”, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde.

A partir disso, e com orientação de alguns autores que têm desenvolvido esse tema (Ceccim, 2005a; Ceccim, 2005b; Merhy, 2005; Motta et al, 2002), podem-se identificar alguns princípios da Educação Permanente, que ainda que não sejam necessários e presentes de forma exclusiva, servem como norteadores das reflexões e práticas:
  • Educação no trabalho, transformação dos processos de trabalho (vinculada ao trabalho);
  • Descentralizadora, transdisciplinar, ascendente;
  • Multiprofissional (equipes);
  • Problemas equacionados em situação;
  • Transformação de práticas (atenção, gestão, controle social, formação – não somente uma atualização de conhecimentos específicos);
  • Contínua (não é pontual);
  • Aprendizagem significativa;
  • Constituição de práticas profissionais éticas, críticas e humanísticas;
  • Participação e integração entre os diferentes atores desse processo: gestão, atenção, ensino e controle social.