24.3.14

RODAS DE CONVERSA – ESF Central Herval d´Oeste


A Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Centro do município de Herval d'Oeste iniciou no ano de 2011, uma “roda de conversa” com o objetivo de aumentar o vínculo entre equipe de saúde e usuários, além de propiciar espaços de discussão acerca de assuntos referentes a situações de saúde e de cidadania, bem como criar espaços que propiciem a promoção e prevenção em saúde, possibilitando desta maneira a criação do senso de responsabilização pela saúde no indivíduo e na comunidade, e a promoção de atividades educativas que enriqueçam o conhecimento dos participantes em saúde integral.

As atividades da “Roda de Conversa” iniciaram frente à necessidade de buscar novas alternativas de intervenção, sendo as atividades de educação em saúde uma forma eficiente de construir saberes, tendo como outro ponto positivo o baixo custo frente ao benefício futuro. A proposta foi assertiva e se mantém até hoje.
Tendo como ações, atividades de educação em saúde diferenciadas, mostrando que a troca de experiências enriquece o conhecimento relacionado à saúde integral, propiciando desta forma mudança de hábitos negativos e gerando atitudes que terão reflexos em longo prazo de forma ampliada, sejam estas na qualidade de vida da população, nos índices de avaliação do município, no cumprimento de metas, no combate as neoplasias e especialmente na redução dos gastos com consultas, medicamentos, exames e internações.
Estimamos que cerca de 60 a 80 pessoas participam das “Rodas de Conversa” mensalmente, tornando-se multiplicadores das informações discutidas na atividade.

As “Rodas de Conversa” da ESF Centro de Herval d’Oeste eram realizadas em residências pertencentes a duas (02) micro-áreas, sendo que o tema era definido pelas agentes comunitárias de saúde (ACS) que buscavam um profissional técnico para mediar a “Roda de Conversa”.
No ano de 2013, as “Rodas de Conversa” foram expandidas para todas as micro-áreas da ESF. Apesar de cada encontro ter um assunto pré-definido, a conversa sempre foi livre para alcançar diversos assuntos de interesse dos participantes no instante da reunião. Visto também, como um ótimo espaço para recados e divulgação das datas de eventos epidemiológicos, como por exemplo, campanhas de vacinação.
A mudança da compreensão do funcionamento da Unidade de Saúde, fez com que os usuários entendessem a atenção básica além das consultas médicas, do medicamento e dos exames, mas também a vissem como mediação de alerta quanto aos direitos e deveres, estimulando a responsabilização e o auto-cuidado, a estimulação e o desenvolvimento da capacidade de comunicação das ACS e dos usuários, a desmistificação através da explanação e da discussão da forma de verificar alguns serviços, a estimulação para o trabalho em equipe, a possibilidade de escuta favorecendo a coleta de sugestões, o resgate do conhecimento popular, entre outros são fatores apontados como positivos na realização da atividade, que mostraram a importância da intersetorialidade para a efetivação da política de saúde pública e o estimulo para implantação de práticas integrativas e complementares na unidade de saúde. 
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